segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crítica - Salt


Hoje consegui finalmente assistir Salt, assisti por meios ilícitos devo confessar, mas o que importa é que assisti, e aqui vão minhas impressões, o filme tem tudo pra fazer bonito, uma grande estrela (Angelina Jolie), um grande orçamento, grandes cenas de ação, entretanto o filme que conta a história da espiã russa, Evelyn Salt, não convence, desculpa o perdão do trocadilho parece sem sal.
O Filme começa com Salt trabalhando para a CIA entretanto um informante russo conta que ela, nada mais é do que uma espiã russa, infiltrada nos estados unidos desde pequena, o filme deixa o espectador na dúvida se ela é mesmo uma espiã por uns 20 minutos quando ela realmente se revela e cumpre sua missão (pra quem ficou bravo aviso que não é o final do filme), segue sua carreira como espiã muito bem treinada diga-se de passagem.
Conforme escrito em cima o filme não convence, atuações ruins e cenas sem emoção estragam o que poderia ser um belo roteiro cheio de reviravoltas. Existem muitas seqüências de pura ação entretanto as caras de bocas de Jolie não convencem, o que acaba deixando o filme um pouco falso, notei também alguns erros de filmagem, como por exemplo Salt sai de uma explosão toda suja e na cena seguinte dentro de um carro está totalmente limpa.
Fechando... O filme agrada um público que gosta de cenas de ação mirabolantes, entretanto a interpretação sem sal de Jolie e seus companheiros de cena causam algum desconforto no espectador mais atento, a trilha sonora valoriza os momentos de suspense. Em resumo Salt é um bom filme, mas poderia ser muito melhor se fosse melhor dirigido, se Jolie não parecesse apenas uma manequim que troca de visual o filme todo e fica fazendo caras e bocas. Dessa maneira fica difícil se conectar emocionalmente com a personagem que é a alma ( e o título) do filme.


Recomendado 3 Estrelas





domingo, 29 de agosto de 2010

Crítica - Par Perfeito



Pegando carona no sucesso de Encontro Explosivo, estreou nessa Sexta-Feira (27/08) no país a comédia romântica Par Perfeito (Killers). O filme conta a historia de um assassino de aluguel (Ashton Kutcher) que nunca se envolveu direito com uma mulher, durante uma viagem a Nice, ele conhece e se apaixona pela recém solteira Jen (Katherine Heigl), a partir daí o filme acelera, nas cenas seguintes eles já estão casados e vivendo uma vida normal, Kutcher largou seu “emprego” de assassino e se dedica à sua esposa. É ai que entram em cena os assassinos, que atrás de um prêmio milionário, vão tentar matar Kutcher, pessoas que ele julgou seus companheiros de trabalho e amigos se voltam e tentam matá-lo, nessa hora Jen descobre quem verdadeiramente é seu marido.
O roteiro é de facílima interpretação, e sem surpresas maiores, entretanto possui inúmeros problemas, os diálogos parecem travados, e toda cena é um momento para Kutcher aparecer como o machão da história e salva a donzela em perigo, no caso sua esposa. O que acaba se diferindo em muito de Encontro explosivo, protagonizado por Diaz e Cruise, que de certa forma reinventou esse nicho de filmes, que teve início com Sr. e Sra. Smith, não entendo muito de fotografia, mas o filme tinha uma boa fotografia somente quando os protagonistas estavam em Nice.
Entretanto o filme consegue tirar algumas gargalhadas ás custas de Jen, que não sabe nem empunhar uma arma, outro alivio cômico é a mãe de Jen que bebe o tempo todo e tem umas tiradas muito boas. O filme agrada o público que procura divertimento sem nenhuma preocupação, entretanto aviso que tem filmes em cartaz que atingem o mesmo objetivo e são bem melhores. Eu particularmente não recomendo como prioridade, mas assistiria numa boa numa sábado a noite no Horário do Zorra Total, junto com amigos.

Não Recomendado 1 Estrela


sábado, 28 de agosto de 2010

Critica - Karatê Kid




Remake do clássico de 1984, Karatê Kid (The Karate Kid - 2010) tem modificações significativas em relação ao original, o personagem principal não se muda mais da costa leste para a costa oeste, agora Dre (Janden Smith) atravessa meio mundo até a china para enfrentar seus desafios. O Sr. Miyagi agora é Sr. Han (Jackie Chan) e a principal de todas as mudanças é o Kung Fu como arte marcial do filme; entretanto segundo relatos que li (uma vez que não assisti ao clássico de 84) essas mudanças não desmerecem o original, algumas cenas clássicas estão ali, como a cena em que Han mata o mosquito.
O Protagonista Dre, se vê forçado a se mudar para China junto com sua mãe, sem conhecer a língua e os costumes ele se encrenca com colegas de escola que são ótimos lutadores de Kung Fu, nesse momento ele se aproxima do Sr. Han, que com métodos nada comuns vai treinar o Garoto.
O filme tem um “ar” de “Sessão da Tarde” pois apresenta um roteiro de fácil entendimento e previsível, com fortes traços de comédia. O cenário é a china pra turista ver (A grande Muralha, Vila Olimpica, Montanhas). Embora superficial o roteiro cumpre o que se propõe: Diversão sem complexidade.
A Musica tema do filme é “Never Say Never” de Justim Bieber, quanto a isso, sem comentários...

Recomendado 3 Estrelas

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Crítica - Fúria de Titãs




Hoje é o dia do lançamento do DVD e Blu-Ray do filme Fúria de Titãs (Clash of the Titans) aproveito para fazer uma breve crítica sobre o filme, que foi lançado nos cinemas em maio deste ano.
Perseu (Sam Worthington – Avatar) um semi-deus, filho de Zeus se revolta quando Hades “mata” toda sua família adotiva. No filme os deuses se revoltam com a falta de fé dos humanos, e ameaçam castigá-los lançando sobre a terra o monstro Krakken.. Perseu entra numa jornada para de vingar de Hades e ainda salvar a humanidade do monstro.
Parece estranho essa sinopse, lembra muitos filmes de “Sessão da Tarde”, exato o filme possui um argumento simples e apresenta várias pontas soltas ou mal explicadas, embora seja focada na mitologia grega o filme apresenta um visual exagerado, como pro exemplo o brilho excessivo da armadura dos deuses. O 3D apresentado no cinema foi muito ruim, mesmo porque o 3D foi feito a toque de caixa em 2 meses, apresenta deformações e poucos efeitos tridimensionais. Além disso atuações ruins marcam o q poderia ter se tornado um novo clássico, assim como o Clássico homônimo de 1981.
Não Recomendado 2 Estrelas


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Crítica - A Origem




O tão aguardado,e secreto filme do diretor Christopher Nolan(Batman Begins; Batman O Cavaleiro das Trevas) tem como principal temática e atrativo os sonhos. O roteiro tem uma premissa muito simples: Um grupo de golpistas são especializados em invadis q mento dos outros através dos sonhos e roubar segredos, e se é possível roubar segredos também é possível plantar uma idéia. A partir daí o diretor e também roteirista, cria um sistema complexo para explicar a premissa.
O grupo de golpistas é composto por Leonardo DICaprio (O Extrator), Tom Hardy (O Falsificador), Marion Cotillard (A Sombra), Joseph Gordon-Levitt (The Point Men), Ken Watanabe (O Turista); entretanto somos introduzidos na história pela novata Ellen Page (A Arquiteta) ela funciona como os olhos do espectador, é através das explicações dadas a ela que entendemos todos os processos de invadir os sonhos
Os efeitos visuais do filme são fantásticos, como na cena da luta no corredor girando, que acaba se tornando um marco do filme, todos que assistem comentam sobre essa cena, ela remete também a algo “Matrixiano” . Entretanto por se tratar de sonhos acho o filme organizado demais, os sonhos apresentados nos filmes são lógicos (coisa que meus sonhos não são).
O Filme prolonga o clímax por mais ou menos 40 min., como dito por Marcelo Hessel do site Omelete o diretor faz o milagre da multiplicação do clímax. Antes do lançamento houve todo um mistério em torno da trama, que quando revelada não gerou muitas surpresas no cinema pois o espectador vai assistir o filme sabendo o q esperar, isso pode estragar um pouco a diversão.
Em suma é um dos grandes filmes do ano, tem partes muito boas e eu recomendo a todos que me perguntam. Mas pequenos detalhes como a lucidez dos sonhos e saber a trama antes de assistir o filme podem prejudicar um pouco a diversão.

Recomendado 4 Estrelas

domingo, 22 de agosto de 2010

Inauguração - O Ultimo Mestre do Ar




Olá Bem-Vindos a CRITICANDO... um blog onde vou expor minha opiniões amadoras sobre uma das minhas maiores paixões... O mundo do entretenimento, cinema, séries, games e alguns livros.
Ontem estava no cinema assistindo “O Último Mestre do Ar”, quando me veio a ideia de montar esse blog. Durante o filme percebi que minhas opiniões são fundamentadas pois o casal ao lado comentava as mesmas coisas, portanto nada mais justo que inaugurar meu blog com a “critica” desse filme.
O Filme “O Último mestre do Ar” foi dirigido por M. Night Shyamalan, que também dirigiu “O Sexto Sentido” e “A Vila”; foi adaptado da série animada “Avatar: The Last Airbender” exibido pelo canal nickelodeon. O roteiro possui muitas falhas uma vez que condensa em apenas um filme de 103 minutos toda a primeira temporada do desenho. O filme inicia-se introduzindo Sokka e Katara, irmãos, ela uma dobradora de água sem treinamento e ele um garoto comum, os irmãos encontram no gelo um garoto o avatar mestre dos 4 elementos que vem repetidas vezes à terra para trazer equilibrio aos humanos. A partir daí o diretor tem que lidar com muita informação, é nesse momentos que o roteiro apresenta suas falhas parece que todos os diálogos estão na tela para trazer ao espectador alguma informação importante, por exemplo quem não assistiu à serie terá algumas dificuldades em entender.
Outro lado que eu lamento ter ficado de fora do filme foi o alivio cômico presente no desenho, Sokka o personagem mais engraçado na serie se torna apático e quase sem graça com exceção de uma ou duas cenas em que esboçamos um sorriso...
Os efeitos visuais das dobras de água, fogo, terra e ar são muito boas, li uma critica que dizia que o filme apresenta lutas extremamente coreografadas, com elementos quase de dança e exagerados, em resposta a esse critico digo que esses movimentos “exagerados” foram fielmente retirados da serie e deve agradar muito os fãs, assim como me agradou.
Axei uma boa trilha sonora, valoriza realmente os momentos impactantes do filme. Entretanto a minhas duas maiores criticas são; primeiro em relação ao 3D que não acrescenta nada ao filme, e segundo axei o filme extremamente escuro, e quando se coloca os óculos escuros tem cenas que ficam absolutamente difíceis de ver, creio que se tratando de um filme adaptado de uma série infantil o filme poderia ser mais claro e mais alegre.
Em resumo o filme me agradou em muitos aspectos, recomendo com certeza aos meus amigos. Eu como fã do desenho vi várias situações fieis ao que via na telinha, as coreografias de luta no meu ponte de vista estão muito boas.
RECOMENDADO. 3 ESTRELAS