sábado, 6 de novembro de 2010

COMER REZAR AMAR



Desde minha última postagem no dia 10/10 muita coisa aconteceu, uma gleba prendeu minha atenção, as pessoas exigiam e mereciam minha atenção, os filmes e seriados também tinham seu espaço, mas o blog ficava somente na intenção, quando sentava para escrever as palavras me faltavam, eu estava psicologicamente incapaz de escrever devido ao stress que a faculdade me impôs.
Agora antes de se agitar novamente, os trabalhos deram um tempo, pude respirar, sentir e refletir, e me sinto pronto a escrever aqui novamente. A inspiração tomou seu lugar, estou em casa, Criticando... como nunca deveria ter deixado de fazer.
E se é pra retomar, deixo para voltar com o filme COMER REZAR AMAR, filme inspirador, que mexe com meus desejos mais escondidos. O roteiro da película foi feito a partir do livro homônimo de Elizabeth Gilbert, que é também a personagem principal; e conta com propriedade uma fase da vida da autora. O Filme conta como Liz (Elizabeth) perde quase todo seu dinheiro numa separação de um casamento infeliz, e resolve fazer uma viagem de auto-ajuda, ela programa a vigem a 3 lugares, Itália, onde quer recuperar seu prazer pela comida, Índia onde quer criar seu vínculo com Deus, e Bali, para cumprir uma promessa feita a um Xamã.
Não me imagino nessa critica colocando apenas os aspectos técnicos do filme, os efeitos especiais são praticamente inexistentes, as música são saborosas como um prato de Spaguetti, a fotografia é de admirar rezando, o roteiro nos trás, o mais puro amor pela vida, entretanto tenho que deixar registrado aqui que quase todas as frases do filme tem um “significado” profundo, uma mensagem, em determinada parte do filme isso me trouxe um certo incomodo, mas perante os ensinamentos me curvei.
O filme me mostra um desespero enorme pela vida e em fazer alguma coisa que as modifique e nos façam crescer, e não simplesmente se conformar com tudo e deixar que a vida passe. A vida está ai e temos que achar com a mesma vontade de Liz nosso caminho e espaço no mundo, nós existimos, podemos não deixar legado algum para humanidade com um todo, como grandes pessoas fazem, mas deixamos um legado de alegria pela vida em nossos próximos, que dificilmente será esquecido. Quando no início do texto disse que o filme mexe com meus desejos mais escondidos, digo que gostaria de ter a coragem de uma Elizabeth para não ficar parado perante o mundo, depois de muito refletir penso que ainda não tenho a coragem para tanto... talvez as palavras que guiarão minha viajem não sejam Comer Rezar Amar, as palavras certas pra mim, ouso apenas confidenciar ao meu coração.

Recomendado ... 4 ESTRELAS