segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Crítica - Jonah Hex



É madrugada novamente e cá estou escrevendo novamente. Noite fria inspira um bom filme, foi com essa expectativa que assisti Jonah Hex, estava enganado, não vou ser hipócrita e escrever aqui que perdi meu tempo, porque de um trabalho sempre se salva algo e com Jonah não é diferente. Inspirado numa HQ da DC comics, o filme, passado no velho-oeste conta a história de Jonah Hex, um ex-soldado, que por princípios matou seu melhor amigo, também filho de seu superior, superior esse que por vingança, matou esposa e filho de Hex, e o fez assistir, além disso marcou a ferro seu rosto. Hex ficou preso a uma cruz onde quase morreu, partes dele conheceu pedaços do outro lado, e foi salvo por índios, entretanto saiu com a habilidade e “conversar” com os mortos. Agora Jonah Hex corre atrás de vingança ao estilo faroeste.
O filme traz um roteiro muito confuso e previsível, não apresenta profundidade, os mistérios são rapidamente solucionados, sobrando ao espectador se deliciar com as cenas de ação, que não são poucas. As lutas são muito bem coreografadas, e aqui dou um desconto em relação às armas mirabolantes, pois o filme foi tirado de uma HQ onde tudo é muito exagerado.
Dois aspectos que me agradaram muito foram, a trilha sonora, que mistura temas de Faroeste, e Rock, o que gera uma mistura boa, embora não inédita, outra coisa que muito me agradou foi o resumo da história de Hex apresentado no começo em forma de desenho, fazendo alusão direta aos quadrinhos.
O Filme não traz nada de novo ao espectador, é um estilo que nasce condenado pois muito já foi feito nesse ramo, e o projeto tem que realmente inovar para conseguir agradar, o que Jonah Hex não consegue.

Não Recomendado - 2 Estrelas
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