domingo, 10 de outubro de 2010

Crítica - Cartas para Julieta



Após um dia agitado resolvi assistir um filme, entretanto queria um filme calmo e romântico que contrabalanceasse o dia que tive, preenchessem os buracos que ali estavam e me aproximasse mais de mim e de alguém. Abri minha pasta de filmes e sempre que faço isso fico tentado a assistir um filme que já vi, mas hoje sabia o tipo de filme que queria, queria ser surpreendido com algo inédito pra mim foi ai que surgiu o Cartas para Julieta, não pensei duas vezes e apertei o play, agora passado 10 minutos do final do filme digo, quem estiver da mesma maneira como eu estava, assistam Cartas para Julieta.
A Película conta a história de Sophie, uma aspirante a escritora de artigos, ela e seu noivo Victor embarcam numa pré lua-de-mel na Itália, o cenário parece perfeito para eles descobrirem o que esta faltando no relacionamento e se casar, entretanto eles possuem interesses distintos, enquanto ela quer passear e passar tempo junto, ele quer fazer contatos e aprender mais sobre culinária para poder abrir seu restaurante. Eles estão em Verona, cidade da História de Amor mais conhecida, Romeo e Julieta o clima é romântico, e com o noivo tão interessado em fazer contatos, Sophie se junta a um grupo de voluntárias, As secretárias de Julieta, que respondem ás cartas que as mulheres deixam fixadas no muro da Casa de Julieta. É nesse muro que Sophie encontra a carta que Claire escreveu a mais de 50 anos e resolve responder, o que ela não espera acontece Claire, retorna a Verona tentando recuperar seu amor de 50 anos atrás, e Sophie embarca junto com ela e seu neto, Charlie, para tentar encontrar o amado de Claire, Lorenzzo.
O roteiro do filme é simples, e previsível, entretanto a previsibilidade do roteiro não tira a graça do filme que cativa por inúmeros fatores. Um deles é a originalidade da história, outro fator que me deixou deslumbrado foram as locações, como um bom estudante de arquitetura, adorei vem em cena os edifícios do período românico e renascentista que tanto estudo, mas não são só as construções que agradam as paisagens naturas são de tirar o fôlego e encher os olhos. Tudo isso amarrado por uma ótima trilha sonora, composta por músicas típicas Italianas com um arranjo mais moderno, além das canções “Love Story” de Taylor Swift, “You Got Me” e “What If” de Colbie Caillat.
O Filme emociona, cativa, nos faz refletir. Seu público alvo não tem pretensões de ficar analisando o filme por seus aspectos técnicos, mas sim pela emoção que a história traz e nisso o filme é um sucesso. As atuações não são brilhantes, mas tem seu charme e com certeza acrescentam o necessário para tornar a história real, nem que sejam pelas 1hora e 45 minutos que ficamos presos no mundo de Sophie.
O Romantismo esta presente quase todo o tempo, toda hora que Claire se decepciona por não achar seu Lorenzzo ela deixa no espectador uma pontinha de esperança de que tudo ficará bem no fim e que seu encontro com Lorenzzo será épico. Essa construção do romantismo é fundamental para o sucesso do filme.
Em resumo digo, quem normalmente gosta de filmes românticos com certeza vai aproveitar esse, quem não gosta tanto dê uma chance o filme pode te surpreender de várias maneiras, uma delas é a maneira simples com que o roteiro é transmitido para a telona, não há grandes perseguições e explosões, mas há sim uma gigantesca explosão de sentimentos, emoção e romantismo, que prende a todos que se dão a chance de serem arrebatados por Cartas para Julieta.

Recomendadíssimo  -  5 Estrelas
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Estréias da Semana - 08/10

A lenda dos Guardiões


Soren é uma jovem coruja fascinada pelas histórias épicas contadas por seu pai sobre os guardiões de Ga´Hoole, um bando mítico de guerreiros alados que lutaram em uma grande batalha para salvar todas as corujas de uma grande ameaça. Enquanto sonha em algum dia unir-se a seus heróis, seu irmão mais velho, Kludd, zomba da idéia e prefere caçar, voar e desviar a predileção de seu pai pelo irmão mais novo. A inveja de Kludd tem conseqüências terríveis, fazendo com que seus irmãos mais novos caiam de seu ninho. Soren consegue fugir e empreende uma viagem pelos oceanos para encontrar a Grande Árvore, lar dos lendários guardiões de Ga´Hoole.




Tropa de Elite 2

2010. Nascimento enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.






Eu e Meu Guarda-Chuva

Na última noite de férias, três amigos – Eugênio, sempre munido do guarda-chuva herdado do avô, Frida e Cebola – embarcam em uma aventura mágica ao visitar sua nova escola. Um barão, que deveria permanecer em um antigo quadro da parede, ganha vida e comprova sua fama de “terror dos alunos”. Salas e corredores viram o palco de uma fuga repleta de ação que leva a viagens a lugares desconhecidos e ao encontro com personagens inusitados e divertidos.







quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Crítica - Querido John (Filme)



Ontem em meio a uma confusão generalizada que se instalou na minha sala da faculdade, eu tranquilamente assistia Querido John, um filme tranquilo, melancolicamente romântico nada a ver com o clima de caos que se instalava a minha volta, bom isso talvez possa influenciar em minha opinião, mas aqui vão minhas impressões.
Domingo passado terminei de ler o livro Querido John, escrito por Nicholas Sparks, cuja história deu origem ao roteiro do filme, e cuja critica já postei aqui no blog, conta a história de um soldado, que sem sua folga se apaixona por Savanah uma estudante, eles vivem duas semanas românticas e tem que se separar por conta do exército. Encontros e desencontros marcam a história que narra o amor dos dois.
O roteiro é básico, condensa as principais passagens do livro, entretanto modifica muitas coisas em relação ao mesmo, mudanças que podem incomodar muitos fãs. Algumas modificações são insignificantes como o visual de Savanah, que no livro é morena e no filme é loira. Mas algumas mudanças realmente me incomodaram como mudanças da cronologia, e algumas relações de parentesco.
O filme é comum, com cenas normais, nada extraordinário, alguns diálogos soam falsos, mas no geral agradam um público mais romântico. As mudanças efetuadas em relação ao livro devem incomodar apenas aos que o leram, mas o filme é feito para um público que não se interessa pelas questões técnicas, e com isso deve agradar muitos espectadores, mesmo tecnicamente sendo fraco.

Recomendado - 3 Estrelas
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Crítica - Jonah Hex



É madrugada novamente e cá estou escrevendo novamente. Noite fria inspira um bom filme, foi com essa expectativa que assisti Jonah Hex, estava enganado, não vou ser hipócrita e escrever aqui que perdi meu tempo, porque de um trabalho sempre se salva algo e com Jonah não é diferente. Inspirado numa HQ da DC comics, o filme, passado no velho-oeste conta a história de Jonah Hex, um ex-soldado, que por princípios matou seu melhor amigo, também filho de seu superior, superior esse que por vingança, matou esposa e filho de Hex, e o fez assistir, além disso marcou a ferro seu rosto. Hex ficou preso a uma cruz onde quase morreu, partes dele conheceu pedaços do outro lado, e foi salvo por índios, entretanto saiu com a habilidade e “conversar” com os mortos. Agora Jonah Hex corre atrás de vingança ao estilo faroeste.
O filme traz um roteiro muito confuso e previsível, não apresenta profundidade, os mistérios são rapidamente solucionados, sobrando ao espectador se deliciar com as cenas de ação, que não são poucas. As lutas são muito bem coreografadas, e aqui dou um desconto em relação às armas mirabolantes, pois o filme foi tirado de uma HQ onde tudo é muito exagerado.
Dois aspectos que me agradaram muito foram, a trilha sonora, que mistura temas de Faroeste, e Rock, o que gera uma mistura boa, embora não inédita, outra coisa que muito me agradou foi o resumo da história de Hex apresentado no começo em forma de desenho, fazendo alusão direta aos quadrinhos.
O Filme não traz nada de novo ao espectador, é um estilo que nasce condenado pois muito já foi feito nesse ramo, e o projeto tem que realmente inovar para conseguir agradar, o que Jonah Hex não consegue.

Não Recomendado - 2 Estrelas
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domingo, 3 de outubro de 2010

Estréias da Semana 01/10

Com atraso devido a trabalhos na faculdade posto hoje, domingo as estréias de Sexta-Feira

Comer, Rezar, Amar

Liz Gilbert (Julia Roberts) é uma mulher moderna em busca de uma experiência de vida mais transcendental, que viaja pelo mundo para redescobrir e se reconectar com sua verdadeira essência. Em um impasse após um divórcio, ela tira um ano de licença no trabalho e, surpreendentemente, aventura-se fora da sua zona de conforto, arriscando tudo para mudar a sua vida.
Em suas viagens maravilhosas e exóticas, ela experimenta os prazeres frugais da gastronomia na Itália, a força das preces na Índia e, por fim, inesperadamente, a paz interior e o equilíbrio no amor em Bali.




Os Vampíros que se Mordam

Especialistas em parodiar filmes de sucesso, Jason Friedberg e Aaron Seltzer agora lançam “Os Vampiros que se Mordam”. Depois de serem bem-sucedidos ao satirizar o filme mais assustador de Hollywood (como dois dos roteiristas de “Todo Mundo em Pânico”), franquias de comédia romântica (“Uma Comédia Nada Romântica”), arrasa-quarteirões de Hollywood (“Deu a Louca em Hollywood”), filmes de desastre (“Super-Heróis – A Liga da Injustiça”) e “300” (“Espartalhões”), aprontam novamente. Desta vez, cravam seus dentes nos maiores fenômenos da cultura pop da atualidade: vampiros e lobisomens.



London River - Destinos Cruzados

Essa é a história de Ousmane e da Sra. Sommers. Ambos são pessoas simples e vivem suas vidas comuns, ele na França, ela em Channel Islands, no Canal da Mancha. Ele tem um filho e ela uma filha que são estudantes em Londres. Em 7 de julho de 2005, sem notícias dos filhos, eles resolvem começar, juntos, uma busca pelos dois adolescentes. E embora eles tenham sido criados em meio a duas religiões diferentes - Ousmane é muçulmano e a Sra. Sommers cristã - eles vão compartilhar da mesma esperança de encontrar os filhos com vida.



Aproveitem a semana no cinema, semana que vem espero postar as estréias na data correta.

Livro - Querido John



É de madrugada, 3:09 para ser exato, de um domingo chuvoso, que inspira uma boa leitura, foi o que fiz boa parte da noite, li as 150 páginas restantes de QUERIDO JOHN, livro do escritor Nicholas Sparks, então após acabar a leitura resolvi postar no blog as impressões sobre a leitura. O livro tem uma premissa muito boa, que é de um soldado do exército, John, que em suas duas semanas de folga encontra Savanah, uma estudante que, em ferias, está na cidade de John construindo casas para famílias necessitadas. Acontece q os dois se encontram e vivem duas semanas de romance, no entanto John retorna ao exército onde tem que ficar por mais um ano até sua volta. Quando ele volta passa outras duas semanas lindas com Savanah, entretanto os eventos de 11 de setembro complicam as coisas entre os dois.
A leitura ocorre de maneira fluida, o autor saber como narrar e prender a atenção do leitor, principalmente de um leitor mais jovem, entretanto a história apresenta falhas, inúmeros clichês e um final previsível, tudo isso pra atender o público a que se destina, adolescentes românticos. As falhas aparecem pois em um dado momento a história não se parece real, tudo muito idealizado, como o romantismo, e o sexo, que num período de mais ou menos 8 anos os personagens fazem apenas uma vez. Os clichês são inúmeros, desde a maneira como eles se conhecem (com ele pulando no mar para pegar a bolsa dela q caiu na água), até a o fato de pessoas apaixonadas trocarem cartas. E o final previsível não vou contar, mas garanto que descobriram antes do final em si.
Em suma, o livro agrada, uma leitura fácil com uma história que prende, mesmo com os clichês e convenhamos um pouco de romantismo não faz mal a ninguém. Encerrando esse ano foi feito um filme baseado no livro, assistirei em breve e comentarei no blog minhas impressões sobre a película também.

Recomendado - 3 Estrelas