quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ORCAR 2011



tapete vermelho

Terça dia 25 de janeiro, saíram os indicados do Oscar 2011, e como um bom “gostante” de cinema eu olhei a lista de indicados, e ao mesmo tempo veio a tona a clássica discussão, porque eu não conheço metade dos filmes indicados ao Oscar? Na verdade por que a maioria dos brasileiros não conhecem metade dos indicados ao Oscar? E sempre chego à mesma conclusão, os filmes indicados não são lucrativos em nosso país, quem tinha ouvido falar em “Quem quer ser um Milionário?” antes dele ganhar o Oscar. Os filmes indicados chegam em nossa terra após serem indicados, alguns quase um ano depois de ser lançado.
Cheguei a me questionar vezes seguidas sobre a integridade do premio, algumas coisas me parecem marmelada, como por exemplo, como o melhor diretor não dirigiu o melhor filme? E ao mesmo tempo o Como o melhor filme não teve o melhor diretor?, mas não me importa essas nuances da votação e do premio, no final tudo que importa é o show, mostrar os glamurosos vestidos e jóias no tapete vermelho, isso é o que mantém a premiação do Oscar. Mas aos brasileiros deixam um legado muito maior do que simplesmente ver vestidos esvoaçantes na TV, como é um premio muito comentado, muita gente procura os filmes indicados para assistir (na maior parte das vezes não encontram, por que ainda não foram lançados), o que se transforma numa coisa boa pois força a industria a lançar os filmes aqui e nós conseguimos acessos a bons filmes, aqui volto ao inicio, se não fosse pelo Oscar, quem iria ver um filme que se passa na Índia cujo nome é “Quem quer ser um Milionário?”
O legado deixado pelo Oscar aos brasileiros é muito maios do que o premio em si, é um legado de cultura, e aproveitando a deixa aqui vai outro apelo, porque não premiamos nossos filmes em TV aberta? Porque todas as nossas premiações são apenas musicais, e as cinematográficas ficam restritas aos festivais, festivais esses que são mostrados apenas por programas tipo CQC, Pânico na TV, TV Fama e demais, que estão ali só preocupados em fazer assédio as celebridades e nada mostram sobre os nossos filmes. Sei que nos espelhamos demais na cultura americana, mas espelhar o patriotismo deles seria demais, criar uma mega premiação ao nosso cinema seria fantástico, se o que importa é entrevistar celebridades, criemos nosso próprio tapete vermelho, mas que no fundo tenta introduzir um pouco de cultura cinematográfica, porque se de 1 milhão de espectadores 15 mil forem assistir um filme nacional, a propaganda se da pelo boca a boca, e muito mais gente irá assistir o que trará um ganho pra nossa industria fantástico.
Sei que posso ser criticado por dizer isso, mas nossas produções cinematográficas são muito “Cult” para o publico que temos, por isso nosso cinema não atrai o publico que poderia, acho que primeiro temos que criar filmes com apelo popular, para trazer publico ao nosso cinema, depois começamos a introduzir filmes que trazem, o que pensar, que sejam contados de uma maneira diferente.
Todo esse discurso que começou com o Oscar foi um desabafo, sobre o que sinto em relação ao nosso país e o cinema, o que tenho como conselho é vamos aproveitar essa leva de filmes indicados que nunca ouvimos falar, vamos conhecê-los, cultura nunca e demais, e tudo se resume a esse ponto... Vamos aos indicados:

Melhor filme:
- “A rede social”
- “O discurso do rei”
- “Cisne negro”
- “O vencedor”
- “A origem”
- “Toy Story 3”
- “Bravura indômita”
- “Minhas mães e meu pai”
- “127 horas”
- “Inverno da alma”


Melhor diretor:
- David Fincher – “A rede social”
- Tom Hooper – “O discurso do rei”
- Darren Aronofsky – “Cisne negro”
- Joel e Ethan Coen – “Bravura indômita”
- David O. Russell – “O vencedor”


Melhor ator:
- Jesse Eisenberg – “A rede social”
- Colin Firth – “O discurso do rei”
- James Franco – “127 horas”
- Jeff Bridges – “Bravura indômita”
- Javier Bardem – “Biutiful”


Melhor atriz:
- Annette Bening – “Minhas mães e meu pai”
- Natalie Portman – “Cisne negro”
- Nicole Kidman - “Rabbit hole”
- Michelle Williams - “Blue valentine”
- Jennifer Lawrence - “Inverno da alma”


Melhor roteiro original:
- “Minhas mães e meu pai”
- “O vencedor”
- “A origem”
- “O discurso do rei”
- "Another year"


Melhor roteiro adaptado:
- “A rede social”
- “127 horas”
- “Bravura indômita”
- “Toy Story 3”
- "Inverno da alma"


Em minhas considerações finais devo dizer que coloquei as categorias que julguei mais importantes, quem quiser conferir todas as categorias veja o video,
O meu preferido a ganhar o Oscade de melhor filme é.... TOY Story 3, por que primeiro foi o filme mais visto do ano passado (não devemos desprezar a opinião do grande publico), segundo porque um filme de animação nunca ganhou como melhor filme, e terceiro porque é DEMAIS.....

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Trailer - Piratas do Caribe 4 (Maio/2011)

Aew galera em primeira mão, caiu hoje na net o primeiro trailer do filme Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, espero que gostem.

sábado, 6 de novembro de 2010

COMER REZAR AMAR



Desde minha última postagem no dia 10/10 muita coisa aconteceu, uma gleba prendeu minha atenção, as pessoas exigiam e mereciam minha atenção, os filmes e seriados também tinham seu espaço, mas o blog ficava somente na intenção, quando sentava para escrever as palavras me faltavam, eu estava psicologicamente incapaz de escrever devido ao stress que a faculdade me impôs.
Agora antes de se agitar novamente, os trabalhos deram um tempo, pude respirar, sentir e refletir, e me sinto pronto a escrever aqui novamente. A inspiração tomou seu lugar, estou em casa, Criticando... como nunca deveria ter deixado de fazer.
E se é pra retomar, deixo para voltar com o filme COMER REZAR AMAR, filme inspirador, que mexe com meus desejos mais escondidos. O roteiro da película foi feito a partir do livro homônimo de Elizabeth Gilbert, que é também a personagem principal; e conta com propriedade uma fase da vida da autora. O Filme conta como Liz (Elizabeth) perde quase todo seu dinheiro numa separação de um casamento infeliz, e resolve fazer uma viagem de auto-ajuda, ela programa a vigem a 3 lugares, Itália, onde quer recuperar seu prazer pela comida, Índia onde quer criar seu vínculo com Deus, e Bali, para cumprir uma promessa feita a um Xamã.
Não me imagino nessa critica colocando apenas os aspectos técnicos do filme, os efeitos especiais são praticamente inexistentes, as música são saborosas como um prato de Spaguetti, a fotografia é de admirar rezando, o roteiro nos trás, o mais puro amor pela vida, entretanto tenho que deixar registrado aqui que quase todas as frases do filme tem um “significado” profundo, uma mensagem, em determinada parte do filme isso me trouxe um certo incomodo, mas perante os ensinamentos me curvei.
O filme me mostra um desespero enorme pela vida e em fazer alguma coisa que as modifique e nos façam crescer, e não simplesmente se conformar com tudo e deixar que a vida passe. A vida está ai e temos que achar com a mesma vontade de Liz nosso caminho e espaço no mundo, nós existimos, podemos não deixar legado algum para humanidade com um todo, como grandes pessoas fazem, mas deixamos um legado de alegria pela vida em nossos próximos, que dificilmente será esquecido. Quando no início do texto disse que o filme mexe com meus desejos mais escondidos, digo que gostaria de ter a coragem de uma Elizabeth para não ficar parado perante o mundo, depois de muito refletir penso que ainda não tenho a coragem para tanto... talvez as palavras que guiarão minha viajem não sejam Comer Rezar Amar, as palavras certas pra mim, ouso apenas confidenciar ao meu coração.

Recomendado ... 4 ESTRELAS